quinta-feira, 25 de abril de 2013

Rock da Legião Urbana invade os cinemas




Se nesta sexta (26) a história de um super-herói metálico invade centenas de cinemas no Brasil, na sexta-feira seguinte (03/05) a história de um outro herói - es­se brasileiro, míope e que fi­cou numa cadeira de rodas par­te de sua adolescência - tam­bém não deixa por menos, indo tomar, no mínimo, 500 salas de ci­nema no País. O filme é “So­mos Tão Jovens”, de Antônio Carlos da Fontoura, e o he­rói, para milhões de fãs, é o músico Renato Russo (1960-1996). A produção é a maior investida da distribuidora Imagem Filmes, numa parceira com a Fox Films.

A produção, que cobre os anos de 1976 a 1982, período de formação musical do artista e das bandas Aborto Elétrico e Legião Urbana, é uma dos três produções em cinema que o­lha com carinho para o maior momento da efervescência musical na Capital Federal. Unem-se a ele o documentário “Rock Brasília: Era de Ouro”, lançado por Vladimir Carvalho em 2011, e “Faroeste Caboclo”, de René Sampaio, com estreia marcada para 31 de maio. Este último inspirado na música homônimo do líder do Legião. 

“Somos tão Jovens”, entretanto, é o filme que deve pegar os fãs (e não-fãs) pelo coração, uma vez que Fontoura priorizou aqui o lado humano do ídolo. As fragilidades, dúvidas e inquieta­ções que vemos no Renato Rus­­so extremamente bem carac­terizado por Thiago Mendon­ça (o Luciano de “2 Filhos de Francisco”) deixa “Somos Tão Jovens” mais universal e a­berto inclusive para o mercado estrangeiro. “No Uruguai, por e­xemplo, o Renato tem um fã-clu­be incrível”, lembrou o dire­tor em entrevista coletiva na tar­de de terça-feira em São Paulo. 

Na mesma conversa Thiago Mendonça ressaltou que o grande desafio foi exatamente conseguir um distanciamento para fazer seu Renato mais livre da ideia do ídolo. “Eu tinha que evitar o endeusamento e precisei encará-lo como o filho de Dona Carminha. O Juninho. Aquele cara agitado, daquela turma de amigos na Brasília dos anos 1970”, recorda. 

Mendonça, que nasceu em 1980, era criança quando o Legião Urbana estourou nas rádios. Foi atrás, então, de muito material de arquivo para pesquisar. Lembrou ainda de ver outros filmes que retratam ídolos do rock - “The Doors”, “Control” (sobre Ian Curtis, do Joy Division) e “Cazuza: O Tempo não Pára”. Mas o grande laboratório foi mesmo o contato com a família do cantor, assim como o livro “Renato Russo: O Filho da Revolução” (Editora Agir), de Carlos Marcelo. 

A atriz Laila Zaid - que vive Aninha, uma personagem fictícia, sintetizando as amigas de Renato e que o teria inspirado para a música “Ainda é cedo” - lembra por exemplo de um momento que traduz bem a interação da equipe com a família do artista. “No início, quando o Thiago ia fazer a sequência em que o Renato mancava na adolescência, ele não sabia qual era a perna manca. Perguntou a Dona Carminha, que também não lembrava. Aí ela disse ao Thiago: Senta no meu colo. O Thiago sentou e aí, revivendo a situação, ela conseguiu lembrar. Era esse o nível de emoção no set”, disse. 

Umas das composições mais de­licadas foi feita por Bianca Comparato (filha do roteirista Doc Comparato), como Carmen Teresa, irmã mais nova de Renato Russo. “Tive cerca de dois anos de conversas com Car­men, que hoje tem pouco mais que 40 anos. Eu a observa­va muito, principalmente no seu humor, e tinha de pensar co­mo ela seria na adolescência”. O cineasta brasiliense Bru­no Torre - que vive o baterista Fê Lemos, da banda Aborto Elétrico - conversou apenas por fo­ne com o verdadeiro personagem, mas reforça a importância do livro de Carlos Marcelo no seu trabalho. “Os depoimentos que ele colheu para o livro e­ram ótimos norteadores para enten­dermos o espírito da é­po­ca”. 

Fonte: Folha de PE

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Nova PEC



Fonte: Diário de PE

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Primeira ligação de celular completa 40 anos



“Alô? Estou ligando apenas para checar se a ligação está boa”. Foi assim que começou a primeira chamada de celular da história, realizada em 3 de abril de 1973 por Martin Cooper, então diretor de desenvolvimento da Motorola e considerado o “pai” dos telefones móveis.

Na ocasião, Cooper havia ligado das ruas de Nova York para o chefe do escritório da operadora AT&T, então rival da Motorola, para testar a qualidade da chamada do protótipo Motorola DynaTAC 8000x, e também para provocar a concorrência. O dispositivo foi primeiro telefone móvel disponível para compra pelo público e foi inventado por uma equipe liderada pelo engenheiro.

Inspirados pelos gadgets futuristas do programa de televisão Star Trek, Cooper e equipe elaboraram em menos de 90 dias um protótipo de celular que tem pouquíssimas semelhanças com os aparelhos atuais. Uma das principais diferenças é em relação às dimensões do aparelho, é claro. Quando chegou ao mercado, o 8000x contava com 33 centímetros de altura, 4,5 cm de largura, 9,5 milímetros de espessura e pesava 794 gramas.

O “tijolar” era capaz de armazenar até 30 números, mas sua bateria tinha autonomia para suportar apenas 60 minutos de conversação. Para recarregá-lo, contudo, eram necessárias até 10 horas de espera. Eternizado em filmes como “Wall Street – Poder e Cobiça” (1987) como um dispositivo eletrônico de ricos e poderosos, o 8000x custava, na época, quase 4 mil dólares. 

Fonte: Exame

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