quarta-feira, 29 de julho de 2009

Folhinha Verde


Zé namorava Maria há 5 anos. Uma moreninha de corpo escultural,bundinha perfeita, peitinho durinho e olhar para cima...

Simplesmente as medidas de uma deusa grega. Só havia um problema para José: até hoje Maria não tinha liberado nada mais que uns amassos.

Um dia, os dois a rolar pelo sofá, pega aqui, pega ali, mão naquilo, aquilo na mão, etc.,

José começou a tirar a blusinha de Maria, abriu sua calça e quando achou que finalmente ia rolar, Maria cortou o barato falando:

- José, eu sou moça de família. Só vou transar com você depois de casar.

Quando isso acontecer, até folhinha verde eu farei com você.

Sem entender o que era 'folhinha verde' José levantou-se e saiu.

Foi à casa de Joana, uma loirinha aguada que era um caso antigo dele, daquelas que liberava geral. Ao chegar José não pensou duas vezes e foi logo para cima de Joana. Depois de várias posições ele não pensou mais e disse:

- Joana, não acha que já estamos sem muitas idéias para nossas transas?

- Também acho, Morzinho.

- Então, quem sabe você poderia fazer uma folhinha verde?

Joana ficou branca e logo gritou:

- QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU? POSSO SER SUA AMANTE, FAZER TODO TIPO DE SACANAGEM, MAS VOCÊ ESTA ACHANDO QUE SOU DESSAS QUE FAZEM FOLHINHA VERDE?!

- A moça enfiou a mão na cara do coitado!

- FORA DAQUI, JÁ!!


Jogou tudo o que tinha em cima de José , que não teve alternativa a não ser sair correndo, com as calças na mão.

No dia seguinte José foi para o trabalho, mas não parava de pensar como deveria ser a tal 'folhinha verde'...

Claro que não perguntou para nenhum amigo, pois não queria passar vergonha.

A solução seria uma visita a um puteiro.

Para lá se dirigiu, à noite. Depois de beber umas e outras, sentiu-se preparado e chamou uma das 'garotas', linda, de parar o trânsito.

Ao chegar ao quarto foi logo perguntando:

- Você faz realmente tudo?

- Claro. Estou aqui pra isso, fofinho.

- Qualquer coisa, mesmo?

- Sendo franca: estou aqui para ganhar dinheiro e faço tudo o que for preciso, o que você quiser.

- Então vamos começar logo com a folhinha verde?

Sem pensar, a putinha tacou um tremendo tapa na cara de José e foi gritando:

- SEU SEM VERGONHA. SOU P*T# , MAS NÃO SOU QUALQUER UMA, VIU!!.QUEM VOCÊ PENSA QUE EU SOU?!!!

- Meteu a mão na cara do coitado e continuou gritando, enquanto fora do quarto todo

o mundo escutava seus berros.

Sem entender o que estava acontecendo o 'segurança' (vamos ser francos, o cafetão do local) invade o quarto, irritado, pergunta:

- O que está acontecendo aqui?

- Meu caro, eu só perguntei se ela fazia de tudo.

-respondeu José.

- Ora, aqui todas fazem de tudo. Não estou entendendo. - disse o cafetão.

- Mas, quando eu pedi para ela fazer folhinha verde ela enlouqueceu...

Sem deixar José concluir a frase o cafetão saca revólver e vai berrando:

- AQUI É UM PUTEIRO DE RESPEITO, MINHAS MENINAS NÃO SÃO DESSE TIPO. SAIA DAQUI, SEU F#%O- D# -P$#%A, SENÃO TE FURO O RABO!!!

E José, novamente sem ter escolha, saiu correndo e foi para a casa de Maria.

Ao chegar, falou:

- Maria, case comigo, agora, por favor. - Afinal, José não agüentava mais não saber o que era folhinha verde.

Dois dias depois casaram-se e foram para a lua de mel. José esperançoso.

Mas no caminho da lua de mel, sofreram um acidente e Maria morreu.

Até hoje José chora...

Não de saudade, e sim de raiva, pois não conseguiu descobrir o que é folhinha verde.

E NÓS, também, vamos ficar com raiva. Afinal, se José não descobriu o que é folhinha verde, muito menos eu, que só recebi esta mensagem de quem também não sabia, e perdi um tempão lendo esse e-mail e não descobri o que é essa folhinha verde.

Então pensei, 'Por que não dividir a frustração com vocês?

Recebi por e-mail.

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Danilo Gentili - Cigarro

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Relembre as grandes batalhas de empresas da Internet


A Internet comercial nasceu entre 1994 e 1995. Com o desenvolvimento das mídias digitais, serviços como jornais virtuais e ferramentas de busca rapidamente ganharam destaque. Assim, era natural que logo começassem a surgir disputas entre empresas concorrentes no meio online. Confira algumas das principais batalhas.



NETSCAPE X EXPLORER

Os jovens usuários de Internet talvez nem saibam que antes do Internet Explorer e do Mozilla Firefox existiu um navegador simpático chamado Netscape Navigator.

Criado em 1994 pela Netscape Communications, o navegador Netscape reinou por anos como o browser mais utilizado em todo o mundo, até que a Microsoft lançou o Explorer, iniciando uma das primeiras batalhas entre concorrentes na Internet, que ficou conhecida como a Guerra dos Browsers.

A partir de 1999, o Explorer começou a ganhar espaço no mercado, fazendo o Netscape perder a liderança absoluta. Durante esse período, a empresa Netscape processou a Microsoft, alegando que a companhia de Bill Gates estaria se aproveitando do reinado do Windows para "encartar" o Internet Explorer no seu produto mais popular.

Com isso, muitos usuários de Windows começaram a conhecer e a utilizar o Explorer, em vez de baixar o Netscape Navigator. A partir desta batalha, começaram a surgir outros navegadores, como o Opera, o Flock e o Mozilla Firefox.




YAHOO! X GOOGLE

O início da Internet comercial também serviu de palco para uma infinidade de opções de ferramentas de pesquisa. Muito antes de existir o Google, a Web tinha diversas mecanismos de busca que se digladiavam pela supremacia.

O Yahoo!, criado em 1995 e apontado como o primeiro diretório de sites e um dos primeiros portais de Internet do mundo, é um deles. Também brigavam Altavista, Lycos, Infoseek, Dogpile, Webcrawler e Hotbot – no Brasil, o Cadê também fazia frente a eles.

Com a chegada do Google , em 1998, houve uma revolução no ramo dos sites de pesquisa e o Yahoo!, um dos poucos sobreviventes, passou a ser o seu grande rival.



EXPLORER X FIREFOX

Como nem tudo dura para sempre, o Internet Explorer ganhou um concorrente de peso. O Firefox, criado pela empresa Mozilla em 2004, começou a tomar espaço por ser um navegador gratuito, de código aberto e multi-plataforma (funciona no Windows, no Linux e Mac).

O Firefox também leva a fama de ser um navegador compatível com os padrões da Web, exibindo fielmente as páginas, e de ter reativado a Guerra dos Browsers.

Vale mencionar que nesse cenário encontram-se ainda outras opções, como o Opera Browser, o Safari (navegador nativo do Macintosh), o Flock e o Chrome, este último lançado pelo Google.



GOOGLE X BING

Cansada de ver a supremacia do Google no campo das ferramentas de busca, a Microsoft se coçou e lançou silenciosamente em junho deste ano a ferramenta Bing.

O serviço tem uma cara bem semelhante ao Google e já vem ganhando espaço entre os sistemas de pesquisa, aproximando-se de outros fortes concorrentes, como o Yahoo! e o AskJeeves.

O site Bing seria apenas uma das muitas opções da Microsoft para brigar com o Google e uma tentativa da empresa de Bill Gates de dar a volta por cima na Internet, onde demorou a chegar com força em termos de serviços online.



WINDOWS X CHROME OS

Olha as duas brigando novamente aí. No início de julho, o Google anunciou que está desenvolvendo um sistema operacional para notebooks, fazendo a Microsoft arregalar os olhos.

Segundo comunicado no blog oficial da companhia, o Chrome OS será simples e rápido, baseado no navegador Chrome, lançado pela empresa em 2008. Esta parece ser a maior cartada do Google para ganhar terreno num ramo dominado pela Microsoft.

Com o Google já dominando o setor de ferramentas de busca e entrando com força nos campos de sistema operacional e de navegador, a Microsoft, que já enfrenta a concorrência do Linux, terá que se coçar mais ainda para não perder a supremacia.

Fonte: Click 21

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pássaro defeca e atinge cabeça de repórter em Portugal




Não se trata de uma piada de português. Um repórter da emissora "Sic Notícias", de Portugal, fazia mais uma de suas passagens ao vivo quando, de repente, foi atingido na cabeça pelas fezes de um pássaro.

No vídeo, ficou claro que a "ficha" demorou a cair para o jornalista, que ainda tentou continuar a reportagem por alguns segundos.

Quando ele resolveu sair de cena, apareceu a imagem do apresentador nos estúdios, se desculpando pelo incidente e explicando que programa ao vivo está sujeito a tudo.

No Japão, país com muitas superstições, muitos acreditam que se um passarinho defecar em sua cabeça é sinal de sorte... apesar do incoveniente.

No caso do repórter português, ele com certeza deve ter pensado que estava no lugar errado e na hora errada. Mais nada.

Fonte: Click 21

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Homem na Lua



Uma das maiores conquistas da humanidade completa 40 anos.


Fonte: Agência Brasil

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do amigo


O Dia do Amigo foi adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.

A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro".

Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.

No Estado do Rio de Janeiro, o dia do amigo também possui caráter oficial, a partir da promulgação da Lei 5.287, que instituiu o dia 20 de julho como o Dia do Amigo no território fluminense.

Fonte: Wikipédia

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sábado, 18 de julho de 2009

O legado da corrida espacial


A palavra é meio esquisita. Spin-off. Numa explicação livre do inglês para o português, o termo descreve algo que foi derivado de outra coisa anterior àquela. Um exemplo: o termômetro de ouvido.Esse que às vezes vemos nos hospitais. Ele surgiu depois que a empresa Diatek trabalhou em parceria com o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, aproveitando a tecnologia de infravermelho usada na medição da temperatura das estrelas. Os termômetros auriculares verificam nossa temperatura medindo a quantidade de energia que o tímpano desprende dentro do canal do ouvido. Impressionante, não é? Mas esse é apenas um dos exemplos de tecnologias espaciais que usamos aqui na Terra.

A corrida espacial levou o homem à Lua. E fez (continua fazendo) muito por nós, que jamais sairemos da Terra. Os óculos de sol com proteção contra raios ultravioleta são um exemplo. O notebook que carregamos na mochila é outro. Aparelhos ortodônticos invisíveis também entram na lista, assim como os joysticks dos videogames. Devemos à disputa entre os EUA e a União Soviética o desenvolvimento dos satélites de comunicação, que hoje nos permitem ver, em tempo real, desde a Olimpíada na China até o showneral de Michael Jackson em Los Angeles. O sistema de amortecimento de impacto nos tênis também tem um dedo da corrida espacial. Ou melhor, um pé. Neil Armstrong estava certo. Foi um passo gigantesco para a humanidade.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, destaca que o programa espacial fez o governo norte-americano investir muito em centros de pesquisa, além de estimular as empresas com encomendas. "A Nasa dizia: preciso de um circuito de recepção que tenha tal dimensão e, no máximo, tal peso. Qual empresa pode fazer isso? Elas faziam concorrência e a Nasa pagava. As empresas tinham equipes de pesquisa, gente com a melhor formação possível. Interagiam com as universidades", conta o ministro. No auge do programa, o número de empresas prestando serviços à agência chegava perto de 20 mil no mundo. No início dos anos 1970, em parceria com a DuPont (uma das maiores no ramo da química), a Nasa desenvolveu o kevlar, fibra sintética bem mais leve e resistente que o aço.

Inicialmente, a fibra foi utilizada no revestimento das naves. Depois ganhou outras aplicações. Pode ser encontrada, por exemplo, em coletes à prova de balas e raquetes de tênis. A natação é outro esporte beneficiado pela ciência que mandou o homem para a Lua. Os polêmicos maiôs, que fazem os nadadores baterem um recorde atrás do outro, não possuem costura. São emendados por um sistema de "solda ultrassônica". Já o primeiro laptop foi desenvolvido pela Nasa para a Discovery em 1983. Como vemos nas transmissões das viagens espaciais, a cabine de um ônibus espacial está mais para uma quitinete do que para um castelo de deputado mineiro. O computador usado pelos astronautas tinha que ser pequeno, leve, com bastante memória e, claro, ser capaz de suportar o tranco da viagem.

Antes do laptop, veio a tecnologia wireless (sem fio). Foi desenvolvida ainda nos anos 60 para permitir que os astronautas se comunicassem sem precisar ficar presos por fios. O uso comercial da invenção da Nasa começou nos anos 1980. A parceria Nasa/empresas privadas continua com fôlego. Atualmente, são cerca de 400. Google, Ford e Goodyear são algumas dessas empresas. Com a Google, a agência montou um superbanco de dados com fotos, livros e arquivos, tudo disponível na internet. A Google também está investindo mais de US$ 3 milhões na construção de um novo prédio para a Nasa, que servirá como incubadora para os projetos da parceria. Ford e Goodyear poderão fabricar, quem sabe, carros de passeio com pneus à prova defuros. Seria perfeito para rodar nas esburacadas ruas do Recife.

Óculos de sol

A proteção ultravioleta dos óculos de sol foi desenvolvida para proteger a visão dos astronautas em missão

Fibra resistente

O kevlar é uma fibra desenvolvida pela DuPont a partir de solitação de um material resistente e leve pela Nasa. Suas aplicações hoje estão nas raquetes de tênis, nos capacetes dos soldados norte-americanos e nos coletes a prova de balas

Maiôs de natação

A roupa dos astronautas precisou de um entrelaçado especial foi por uma solda ultrassônica. A mesma tecnologia está nas roupas de natação especiais usadas pelos melhores atletas

Tênis com amortecimento

A missão era pisar na Lua e trazer o astronauta em segurança à Terra. O sapato ganhou um sistema de amortecimento. A mesma ideia está nos tênis com suspensão

Notebook

A microeletrônica avançou em todos os sentidos. Uma prova disso está nos notebooks modernos que reúnem capacidade de processamento, pequena dimensão, baixo peso e preço sempre em queda

Satélites

Hoje são muito rotineiros os usos. As transmissões de televisão são ao vivo, independente do local onde ocorrem. As informações chegam em tempo real. Por trás (e por cima) de toda essa facilidade nas comunicações estão os satélites.

Fonte: Diario de PE

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Google anuncia o Chrome OS



Se pudéssemos resumir as recentes ações promovidas pelo Google em uma só palavra, esta seria, sem dúvida: ousadia. Em mais um projeto ambicioso da companhia líder na área de buscas na internet, o plano agora é derrubar o Windows, carro-chefe da Microsoft. Isso mesmo que você acabou de ler. A empresa sediada em Mountain View, na Califórnia, anunciou semana passada que vai lançar, em 2010, o seu sistema operacional (SO).

A chegada do Google Chrome OS, como foi batizado, iniciará uma nova fase no mundo dos softwares. Não é apenas mais um sistema operacional lançado no mercado. Ele leva o nome da marca de uma das empresas que mais crescem no mundo. O terreno habitado e dominado durante duas décadas pelo mimo de Bill Gates, o Microsoft Windows, recebe agora a companhia, não muito bem-vinda, da empresa de Sergey Brin e Larry Page.

Máquinas interligadas em redes virtuais conectadas por satélites e fibras ópticas. É assim que funcionará o Google Chrome OS, utilizando o conceito de “nuvem”, como afirmam alguns especialistas. O armazenamento de informações não são feitos mais no computador, elas não vão ficar guardados na memória do PC e os dados poderão ser acessados de qualquer lugar.

Diferentemente do Android, sistema operacional do Google produzido para celulares, que deve chegar ao Brasil no final do ano, o Chrome OS foi desenvolvido para plataformas que vão desde netbooks a desktops. Porém, o modelo de distribuição deve ser o mesmo. Segundo o Google, as coincidências entre os dois sistemas “levará à inovação para o benefício de todos”.

Assim como o Android, o Chrome OS será um software de código-aberto, criado com o kernel - parte de um programa responsável por comandar os recursos de um sistema - do Linux. Simples e com uma interface leve, o sistema vai ser destinado àqueles usuários que utilizam o computador para atividades básicas, como navegar na internet e editar textos. Inicialmente, ele virá instalado nos netbooks, que por terem uma configuração de hardware menos potente, requisitam um sistema operacional menos complexo.
Programado para ser uma extensão do navegador Chrome, o sistema operacional Google Chrome OS apresentará um novo modelo na interface e na sua arquitetura. “Ele está sendo projetado para ser rápido e leve com o objetivo de ser iniciado e levar você para a web em apenas alguns segundos”, afirma o vice-presidente de Gestão de Produtos, Sundar Pichai, e o diretor de Engenharia da empresa, Linus Upson, na apresentação postada no blog oficial do Google.

“A arquitetura do software é simples - o Google Chrome é executado em um novo sistema de janelas com base em um núcleo Linux. Para os desenvolvedores de aplicativos, a plataforma é a web”, explica os executivos da maior empresa de buscas da internet. “Ouvimos muito de nossos usuários e de outras pessoas em geral que gostariam ter uma experiência computacional melhor”, completam.

“O Chrome OS vai ultrapassar o Windows no mercado dos sistemas operacionais num prazo de cinco a dez anos”, alerta o analista de sistemas Francisco Neves, sobre o futuro da MS com o seu principal produto. “O Google Chrome vem ao mercado utilizando a qualidade de segurança do Linux e a usabilidade Windows”, explica Francisco, que é especialista em Engenharia de Software.

“O Google adota a chamada ‘política do de graça’. As pessoas pensam que estão utilizando um serviço gratuito, mas na verdade, muitos interesses comerciais estão ao redor da empresa”, completa Neves, sobre as inovações que a companhia norte-americana vem apresentando para conquistar o mercado.

Fonte: Folha de PE

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Campeonato Brasileiro 2009


Siga Corinthians x Sport ;

Atlético Mineiro x São Paulo ;

Náutico x Vitória.

Se vencer, time mineiro terminará a 11ª rodada na liderança isolada do Brasileirão. Já o Timão tenta se aproximar do G4.

Clique Aqui!

Fonte: Click 21

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Vídeo inédito mostra grave acidente de Michael Jackson, em 84



Um perturbador vídeo inédito divulgado pelo site de celebridades US Magazine mostra imagens do astro Michael Jackson sendo socorrido após queimar seu rosto e cabelo durante as gravações de um comercial da Pepsi, em 1984.

O acidente ficou famoso e, para muitos, marca a queda do cantor, que nunca teria conseguido voltar à sua plena forma. Existe o boato que, após as queimaduras, o artista teria começado a usar analgésicos, ficando viciado no uso desses medicamentos.

Alguns teóricos da conspiração chegam a afirmar que foram essas queimaduras que levaram o músico a se submeter a sucessivas plásticas no rosto, culminando em sua aparência bizarra.

Michael Jackson teve queimaduras de segundo e terceiro graus na gravação.

O vídeo começa com Jackson dançando. Depois de algumas explosões no palco, seu cabelo começa a pegar fogo. O astro corre para o fundo do palco, onde é cercado por vários homens, que tentam socorrê-lo. Em seguida, o ídolo aparece com o couro cabeludo queimado e o rosto chamuscado.

Fonte: Click 21

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terça-feira, 14 de julho de 2009

Receita para um Casal nunca brigar


Um casal foi entrevistado num programa de TV porque estavam casados há 50 anos e nunca tinham discutido.

O repórter, curioso, pergunta ao homem: - Mas vocês nunca discutiram mesmo?

- Não.

- Como é possível isso acontecer?

- Bem, quando nos casamos, a minha esposa tinha uma gatinha de estimação que amava muito. Era a criatura que ela mais amava na vida. No dia do nosso casamento, fomos para a lua-de-mel e minha esposa fez questão de levar a gatinha.

Andamos, passeamos,nos divertimos e a gatinha sempre conosco, um certo dia a gatinha mordeu minha esposa. A minha esposa olhou bem para a gatinha e disse:

"- Um."

Algum tempo depois a danada da gatinha mordeu minha esposa novamente.A minha esposa olhou para a gatinha e disse:

"- Dois.

"Na terceira vez que a gatinha mordeu, minha esposa sacou uma espingarda e deu uns cinco tiros na bichinha.

Eu fiquei apavorado e perguntei: - "Sua ignorante desalmada, porque é que tu fizeste uma coisa dessas mulher?

" A minha esposa olhou para mim e disse:

"- Um."

Depois disso, nunca mais discutimos ...


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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sarney anula 663 atos secretos e determina devolução de dinheiro


Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anulou hoje (13) todos os 663 atos administrativos que não haviam sido publicados em boletins administrativo de pessoal. O ato assinado também determina à Diretoria-Geral que “no prazo improrrogável de 30 dias apresente à comissão diretora relatório circunstanciado contendo as providências adotadas com objetivo de cumprir com fidelidade a determinação.”

Assim, as pessoas que foram contratadas por meio desses atos estão automaticamente desligadas dos quadro administrativo do Senado. Além disso, a medida exige o ressarcimento integral aos cofres públicos de recursos que eventualmente tenham sido pagos de forma indevida.

O Ato nº 294 ainda será publicado no boletim administrativo da Casa.

Fonte: Agência Brasil

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sábado, 11 de julho de 2009

Dicas para receber sempre o troco na hora da compra


1. Procure facilitar o troco, levando moedas na hora da compra; ajude o dinheiro a circular;

2. Não guarde as moedas em cofrinhos ou gavetas por muito tempo. Por menor que seja o valor unitário da moedinha, ela fará falta no comércio;

3. Exigir o troco não é vergonha, é um direito. Não tenha vergonha de recusar chicletes ou bombons como troco;

4. A utilização de preços 'quebrados' é uma estratégia de marketing utilizada para atrair o cliente. Isso não significa que o troco seja dispensável. Se um produto está anunciado como R$ 10,99, não pode ser vendido por R$ 11;

5. Se o comerciante não tiver troco e for possível, pague com o cartão de débito. O valor pago será exatamente o que está sendo cobrado;

6. Faça o "Dia da Moedinha", pelo menos uma vez por semana. Você vai colocar o dinheiro para circular, diminuir as reclamações na padaria do seu bairro e ajudar o país a economizar com a produção de novas moedas.


Fonte: Diario de PE

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Exploração sexual



STJ decide que não há exploração sexual de crianças e adolescentes quando cliente é ocasional.

Fonte: Agência Brasil

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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Mestre Vitalino


Vitalino Pereira dos Santos nasceu no dia 10 de julho de 1909, no Sítio Campos, em Caruaru, Pernambuco. Morava no Alto do Moura, uma vila a cerca de seis quilômetros de distância de Caruaru.

Filho de lavradores, iniciou-se com apenas 6 anos (1915) na arte do artesanato de barro. Como toda criança fazia bichinhos - boi, cavalo, bode - com as sobras do barro usadas por sua mãe que era louceira, designação dadas às mulheres que faziam utensílios domésticos de barro. Chamava a esta produção de loiça de brincadeira. Vitalino passou da loiça de brincadeira para as cerâmica figurativa com a peça Caçador de onça: um gato maracajá trepado numa árvore, acuado por um cachorro e o caçador fazendo pontaria, que foi vendida na Feira de Caruaru.

Dono de um grande talento musical, aprendeu a tocar pífano (espécie de flauta sem claves e com 7 furos) e com apenas 15 anos montou sua própria banda, a Zabumba Vitalino.

Inspirado no folclore nordestino, com um estilo figurativo, universalizou com a sua marca pessoal o cotidiano do homem sertanejo. As suas obras registram o cenário rural e também urbano onde ocorrem: Cortejo nupcial, Casamento no mato, Enterro na rede, Enterro no carro de boi, Boi transportando cana, a Vaquejada, o Vaqueiro que virou cachorro, A luta do homem com o Lubishome, Boi transportando o vivo e o morto, Lampião a pé, Lampião e Maria Bonita. A organização social do sertão também aparece na sua obra, através da representação da família solidária: Agricultor voltando da roça com a família, Retirantes. Na esfera do urbano aparecem o dentista, o fotógrafo, o trem a vapor, a PRA-8, a operação, o advogado, a costureira. Há também a série Vitalino ceramista, um auto-retrato: Vitalino cavando barro, Vitalino trabalhando, Vitalino queimando a loiça, Vitalino e Manuel carregando a loiça. Vitalino executava também ex-votos, segundo depoimentos dos seus contemporâneos Zé Caboclo e Zé Rodrigues.

O material que ele usava para a suas peças era o massapê, que retirava da vazante do rio Ipojuca e transportava em balaios para casa. O barro era molhado e deixado em depósito por dois dias para ser curtido, sendo então amassado e modelado. As peças eram cozidas em forno circular, construído ao ar livre, atrás da casa.

No início a aplicação da cor nos bonecos era feita com barro de diferente tons - tauá, vermelho, branco. Depois Vitalino passou a usar produtos industriais na pintura dos seus bonecos. As peças da primeira fase, não possuiam marca de autoria. Posteriormente o artista passou a assinalar com lápis e "tinta preta as iniciais V.P.S, no reverso da base dos grandes grupos" e a partir de 1947 começou a utilizar o carimbo, também de barro, com as mesmas iniciais V.P.S, adotando em 1949 o seu nome de batismo.

Foi o artista plástico Augusto Rodrigues quem revelou o trabalho de Vitalino para o resto do País, organizando em 1945 sua primeira exposição no Rio de Janeiro. Ainda em vida fez uma doação de 250 peças ao Museu de Arte Popular de Caruaru, atendendo solicitação da prefeitura da cidade.

Morreu pobre, esquecido e sem auxílio do Estado, vítima de varíola, no dia 20 de janeiro de 1963.

Após sua morte foi inaugurada, no Alto do Moura, a Casa Museu Mestre Vitalino, onde estão expostas as suas principais peças. Sua produção é estimada em cerca de 130 peças, que são cuidadosamente reproduzidas pela família. Hoje os seus trabalhos mais valorizados são os da primeira fase de sua obra, em especial aqueles em que os olhos do bonecos são vazados e não pintados. Os seus filhos, netos e bisnetos continuam o seu trabalho até hoje.

A produção do mestre Vitalino encontra-se bem representada no Museu do Homem do Nordeste da Fundação Joaquim Nabuco.

Fonte : Fundação Joaquim Nabuco

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terça-feira, 7 de julho de 2009

Teoria do Humanitismo (Quincas Borba)


Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas.

As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação.

Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. (...) aao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.

Machado de Assis

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Harrison Ford poderá encenar Indiana Jones mais uma vez


De acordo com o site do programa The Insider, o ator Harrison Ford, de 66 anos, confirmou o interesse em participar do quinto filme da série, cujas gravações podem começar já 2010. Se assinar contrato, o astro voltará ao papel do arqueólogo Indiana Jones na continuação de "O Reino da Caveira de Cristal", lançado em 2008.

O ator Shia LaBeouf, que protagonizou com Ford o último filme da sequência, revelou em junho que o diretor Steven Spielberg já tem um enredo preparado para o próximo trabalho.
A continuação seria lançada apenas em 2011.

Fonte: Click 21

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sábado, 4 de julho de 2009

Humor Japonês

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

O Óbvio



Em uma escola muito heterogênea, onde estudam alunos de várias classes sociais, durante uma aula de português, a professora pergunta:

- Quem sabe fazer uma frase com a palavra "óbvio"?

Rapidamente, Luana, menina rica, uma das mais aplicadas alunas da classe, respondeu:

- Prezada professora, hoje acordei bem cedo, depois de uma ótima noite de sono no conforto de meu quarto. Desci a enorme escadaria de nossa residência e me dirigi à copa onde era servido o café. Depois de deliciar-me, fui até a janela que dá vista para o jardim de entrada.

Percebi que se encontrava guardado na garagem o automóvel BMW do meu pai. Pensei com meus botões:

- É ÓBVIO que meu pai foi ao trabalho de Audi.

Sem querer ficar para trás, Luiz Cláudio Wilson, de uma família de

classe média, acrescentou:

- Professora, hoje eu não dormi muito bem, porque meu colchão é meio duro. Eu consegui acordar assim mesmo, porque pus o despertador do lado da cama. Levantei meio zonzo, comi um pão meio muxibento e tomei café. Quando saí para a escola, vi que o fusca do papai estava na garagem. Imaginei:

- É ÓBVIO que o papai não tinha dinheiro para gasolina, foi trabalhar de busão.

Embalado na conversa, Wandercleison Maicon Jáqueson, de classe baixa (é óbvio), também quis responder:

- Fessora, hoje eu quase não durmi, porquê teve tiroteio até tarde na favela. Só acordei de manhã porquê tava morrendo de fome, mas não tinha nada pra cumê mesmo... quando olhei pela janela do barracão, vi a minha vó com o jornal debaixo do braço e pensei:

- É ÓBVIO que ela vai cagá. Num sabe lê

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Há 15 anos começava a circular o real, nova moeda nacional de poder aquisitivo estável


Brasília - Há 15 anos, no dia 1º de julho de 1994, entrava em circulação o real, mais uma tentativa de derrubar definitivamente a inflação no Brasil considerada “galopante”. Segundo a exposição de motivos assinada por vários ministros, entre eles o então ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, no dia 30 de junho de 1994, a medida era a terceira fase de um processo “marcado pela entrada em circulação de uma nova moeda nacional de poder aquisitivo estável”.

A primeira fase teve o objetivo de eliminar uma das principais causas da inflação: o desequilíbrio das contas públicas. A segunda fase foi a criação de um padrão conhecido como Unidade Real de Valor (URV), que permitiu a transição para a nova moeda. Por fim, a terceira fase foi a entrada em circulação da moeda com a mesma denominação do plano.

No dia 14 de junho de 1993, iniciou-se a primeira etapa para o ajuste das contas públicas com o Programa de Ação Imediata (PAI). O programa, segundo o documento disponibilizado pelo Ministério da Fazenda, estabeleceu uma série de medidas destinadas a dar maior eficiência aos gastos da União naquele ano e a reduzi-los, a recuperar a receita tributária federal, a equacionar a dívida de estados e municípios com a União, o controle dos bancos estaduais, o início do saneamento dos bancos federais e o aperfeiçoamento do programa de privatizações.

O Fundo Social de Emergência aprovado pelo Congresso Nacional passava a ser “um mecanismo transitório de desvinculação de receitas” que buscava reduzir a rigidez dos gastos da União advindas com a Constituição de 1988. Segundo o documento assinado por Ricupero, o objetivo foi alcançado na revisão orçamentária de 1994, mas já em 1993 o superávit operacional do setor público registrava 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre do ano seguinte, chegava a 1% do PIB.

A segunda etapa permitiu ao Banco Central fixar um valor diário para a Unidade Real de Valor (URV) em um padrão estável, enquanto o cruzeiro real perdia o poder de compra. A função era permitir a estabilidade dos contratos e demais obrigações, além de referenciar preços e salários. A URV converteu salários e benefícios previdenciários. Depois, foi a vez dos preços privados, aos contratos pré-fixados e pós-fixados, aos contratos financeiros, às tarifas e aos preços públicos.

A exposição de motivos justificava ainda a importância de o Congresso Nacional ter a competência para autorizar as emissões do novo Real, fixado até então pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A autorização passa a ser exclusivamente do Congresso Nacional, a quem cabe pela Constituição Federal, dispor sobre moeda e seus limites de emissão. Embora a exposição de motivos justificasse a fixação dos limites de emissão como competência do Congresso Nacional, a operação do sistema coube ao Conselho Monetário Nacional e ao Banco Central.

Para isso, redefiniu-se a composição do CMN que passou a ser integrado apenas pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central. A justificativa nesse caso, segundo o documento, foi evitar que a ampliação dos números de membros no conselho distorcesse as decisões, já que o CMN ficaria “sensível a pressões advindas de outros integrantes do processo de decisão pública, nem sempre sintonizados com a função precípua da Autoridade Monetária”.

No dia 1º de julho de 1994, passaram a ser convertidos automaticamente os cruzeiros reais em reais, segundo a paridade estabelecida para aquele dia, nas contas correntes, nos demais depósitos nas instituições financeiras e nos depósitos em espécie mantidos no Banco Central. Os saldos de poupança também foram convertidos paritariamente, além dos valores das prestações de financiamentos habitacionais do Sistema Financeiro de Habitação. Os contratos de aluguel residencial e comercial não convertidos para URV tiveram mecanismos próprios de reajuste.

Entre outras coisas, a Medida Provisória do Real propôs a suspensão da correção de impostos e contribuições pela Unidade Fiscal de Referência (Ufir) a partir do dia 1º de julho de 1994, pelo prazo de 180 dias, para os pagamentos em dia.

Fonte: Agência Brasil

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Ter ou não ter (diploma), eis a questão


Não, o diploma dos jornalistas não acabou. A decisão do Supremo, nessa quarta (17 de junho), limitou-se a dizer que o Decreto Lei 972/69 era incompatível com a Constituição democrática de 1988. Mais nada. E merece elogios - por pretender, esse Monstrengo da Redentora, exercer o controle do jornalismo a partir do Estado. Era nele que estava, em regra acessória (art. 4º,V), a exigência de diploma para registro dos jornalistas no Ministério do Trabalho. Ocorre que, tecnicamente, jamais poderia o Supremo declarar sem valor o DL 972, e deixar vigindo uma de suas regras. Sem juízo de valor, no julgamento, sobre dito diploma - que poderá voltar a ser exigido, em outra Lei. Apenas isso. O mais são palavras ao vento. Inclusive as do eminente Presidente Gilmar Mendes; que, mais uma vez, expressa opinião pessoal sobre tema que pode vir a ser discutido no Supremo - em vez da reserva que, como regra, conviriam guardar seus ministros em situações assim.

Isto posto, cabe então perguntar se afinal esse diploma é bom ou ruim, para a cidadania. Não há consenso; divididos, os países, em três posições. Primeiro grupo, o dos que exigem diploma - Bélgica, África do Sul, Arábia Saudita e mais 11 pequenos. Segundo grupo, o dos que não aceitam nenhum tipo de limitação ao exercício da profissão - Chile, Áustria e Suíça, na linha de “um modelo de desregulamentação” absoluto, como defendido pelo Presidente Gilmar Mendes. Duas visões francamente minoritárias, pois. Havendo ainda um Terceiro grupo, bem mais amplo, dos países que admitem algum tipo de exigência prévia para o exercício da profissão, segundo padrões culturais não uniformes: idade mínima, escolaridade, ausência de condenação penal, algum curso médio ou superior, curso preparatório específico, estágios compulsórios -18 meses (Alemanha e Itália), ou 2 a 5 anos (Espanha).

Esse panorama considera só a base legal; posto que um diploma, no mundo real, significa maiores chances de obter emprego e/ou salário melhor. Na Alemanha, por exemplo, quase nenhum jornal importante contrata quem não tenha diploma. Nos Estados Unidos, onde ele também não é exigido, há 400 faculdades, 120 cursos de pós-graduação e 35 doutorados; sem contar que, na média, 80% das redações é composta por diplomados. Maior diferença, entre redações brasileiras e estrangeiras, é precisamente a quantidade de jornalistas com cabelos brancos; abundantes, nas democracias consolidadas; e escassos, no Brasil, pelo uso indiscriminado de estagiários, lúmpens na profissão, mão-de-obra jovem e barata.

Mas por que jornais, em regra, tanto querem jornalistas diplomados? A resposta é simples. Por ser dispendioso ensinar, dentro das redações, a fazer um jornal. E também porque jornalistas aprendem, nas universidades, que errar custa caro. Nos Estados Unidos, com vitória dos demandantes em 75% dos casos, a média das indenizações oscila ente 100 e 200 mil dólares. Com freqüência, vai muito além disso: Leonard Ross x New York Times, 7,5; Richard Sprague x Philadelfia Inquirer, 34; Victor Feazel x Dallas Television Station, 58; Wall Street Journal x Money Management Analytical Research, 222.7 milhões de dólares. Dando-se então que jornalistas formados, por estatisticamente errar menos, valem mais. E ganham bem mais também, claro. Desde que haja Leis de Imprensa decentes, faltou dizer - o que nunca tivemos, e continuamos sem ter.

Posta a questão em tons técnicos, e mais serenos, o que se vê hoje em nosso país é um cenário anormal. Exótico. Porque, em toda parte, são os próprios jornalistas que não aceitam a exigência do diploma - enquanto, aqui, sua defesa é feita pela Fenaj. E empresas pedem sempre diplomas - enquanto, aqui, as restrições contra ele partem de um de nossos mais respeitados jornais, a Folha de São Paulo. Coisas do Brasil. Dando os trâmites por findos, assim, cumpre agora só esperar por legislação específica do Congresso Nacional - a quem cabe com mais propriedade, e mais legitimidade, de estabelecer requisitos para o exercício das profissões. A ele cumprindo, afinal, decidir se o diploma deve ser mesmo exigido. Ou não.

José Paulo Cavalcanti Filho

Fonte: Folha de PE

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