Google anuncia o Chrome OS
Se pudéssemos resumir as recentes ações promovidas pelo Google em uma só palavra, esta seria, sem dúvida: ousadia. Em mais um projeto ambicioso da companhia líder na área de buscas na internet, o plano agora é derrubar o Windows, carro-chefe da Microsoft. Isso mesmo que você acabou de ler. A empresa sediada em Mountain View, na Califórnia, anunciou semana passada que vai lançar, em 2010, o seu sistema operacional (SO).
A chegada do Google Chrome OS, como foi batizado, iniciará uma nova fase no mundo dos softwares. Não é apenas mais um sistema operacional lançado no mercado. Ele leva o nome da marca de uma das empresas que mais crescem no mundo. O terreno habitado e dominado durante duas décadas pelo mimo de Bill Gates, o Microsoft Windows, recebe agora a companhia, não muito bem-vinda, da empresa de Sergey Brin e Larry Page.
Máquinas interligadas em redes virtuais conectadas por satélites e fibras ópticas. É assim que funcionará o Google Chrome OS, utilizando o conceito de “nuvem”, como afirmam alguns especialistas. O armazenamento de informações não são feitos mais no computador, elas não vão ficar guardados na memória do PC e os dados poderão ser acessados de qualquer lugar.
Diferentemente do Android, sistema operacional do Google produzido para celulares, que deve chegar ao Brasil no final do ano, o Chrome OS foi desenvolvido para plataformas que vão desde netbooks a desktops. Porém, o modelo de distribuição deve ser o mesmo. Segundo o Google, as coincidências entre os dois sistemas “levará à inovação para o benefício de todos”.
Assim como o Android, o Chrome OS será um software de código-aberto, criado com o kernel - parte de um programa responsável por comandar os recursos de um sistema - do Linux. Simples e com uma interface leve, o sistema vai ser destinado àqueles usuários que utilizam o computador para atividades básicas, como navegar na internet e editar textos. Inicialmente, ele virá instalado nos netbooks, que por terem uma configuração de hardware menos potente, requisitam um sistema operacional menos complexo.
Programado para ser uma extensão do navegador Chrome, o sistema operacional Google Chrome OS apresentará um novo modelo na interface e na sua arquitetura. “Ele está sendo projetado para ser rápido e leve com o objetivo de ser iniciado e levar você para a web em apenas alguns segundos”, afirma o vice-presidente de Gestão de Produtos, Sundar Pichai, e o diretor de Engenharia da empresa, Linus Upson, na apresentação postada no blog oficial do Google.
“A arquitetura do software é simples - o Google Chrome é executado em um novo sistema de janelas com base em um núcleo Linux. Para os desenvolvedores de aplicativos, a plataforma é a web”, explica os executivos da maior empresa de buscas da internet. “Ouvimos muito de nossos usuários e de outras pessoas em geral que gostariam ter uma experiência computacional melhor”, completam.
“O Chrome OS vai ultrapassar o Windows no mercado dos sistemas operacionais num prazo de cinco a dez anos”, alerta o analista de sistemas Francisco Neves, sobre o futuro da MS com o seu principal produto. “O Google Chrome vem ao mercado utilizando a qualidade de segurança do Linux e a usabilidade Windows”, explica Francisco, que é especialista em Engenharia de Software.
“O Google adota a chamada ‘política do de graça’. As pessoas pensam que estão utilizando um serviço gratuito, mas na verdade, muitos interesses comerciais estão ao redor da empresa”, completa Neves, sobre as inovações que a companhia norte-americana vem apresentando para conquistar o mercado.
Fonte: Folha de PE
A chegada do Google Chrome OS, como foi batizado, iniciará uma nova fase no mundo dos softwares. Não é apenas mais um sistema operacional lançado no mercado. Ele leva o nome da marca de uma das empresas que mais crescem no mundo. O terreno habitado e dominado durante duas décadas pelo mimo de Bill Gates, o Microsoft Windows, recebe agora a companhia, não muito bem-vinda, da empresa de Sergey Brin e Larry Page.
Máquinas interligadas em redes virtuais conectadas por satélites e fibras ópticas. É assim que funcionará o Google Chrome OS, utilizando o conceito de “nuvem”, como afirmam alguns especialistas. O armazenamento de informações não são feitos mais no computador, elas não vão ficar guardados na memória do PC e os dados poderão ser acessados de qualquer lugar.
Diferentemente do Android, sistema operacional do Google produzido para celulares, que deve chegar ao Brasil no final do ano, o Chrome OS foi desenvolvido para plataformas que vão desde netbooks a desktops. Porém, o modelo de distribuição deve ser o mesmo. Segundo o Google, as coincidências entre os dois sistemas “levará à inovação para o benefício de todos”.
Assim como o Android, o Chrome OS será um software de código-aberto, criado com o kernel - parte de um programa responsável por comandar os recursos de um sistema - do Linux. Simples e com uma interface leve, o sistema vai ser destinado àqueles usuários que utilizam o computador para atividades básicas, como navegar na internet e editar textos. Inicialmente, ele virá instalado nos netbooks, que por terem uma configuração de hardware menos potente, requisitam um sistema operacional menos complexo.
Programado para ser uma extensão do navegador Chrome, o sistema operacional Google Chrome OS apresentará um novo modelo na interface e na sua arquitetura. “Ele está sendo projetado para ser rápido e leve com o objetivo de ser iniciado e levar você para a web em apenas alguns segundos”, afirma o vice-presidente de Gestão de Produtos, Sundar Pichai, e o diretor de Engenharia da empresa, Linus Upson, na apresentação postada no blog oficial do Google.
“A arquitetura do software é simples - o Google Chrome é executado em um novo sistema de janelas com base em um núcleo Linux. Para os desenvolvedores de aplicativos, a plataforma é a web”, explica os executivos da maior empresa de buscas da internet. “Ouvimos muito de nossos usuários e de outras pessoas em geral que gostariam ter uma experiência computacional melhor”, completam.
“O Chrome OS vai ultrapassar o Windows no mercado dos sistemas operacionais num prazo de cinco a dez anos”, alerta o analista de sistemas Francisco Neves, sobre o futuro da MS com o seu principal produto. “O Google Chrome vem ao mercado utilizando a qualidade de segurança do Linux e a usabilidade Windows”, explica Francisco, que é especialista em Engenharia de Software.
“O Google adota a chamada ‘política do de graça’. As pessoas pensam que estão utilizando um serviço gratuito, mas na verdade, muitos interesses comerciais estão ao redor da empresa”, completa Neves, sobre as inovações que a companhia norte-americana vem apresentando para conquistar o mercado.
Fonte: Folha de PE
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