quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Morte de Peter Parker gera polêmica e ameaça de morte na internet




Desde maio, o autor Dan Slott provoca os fãs do Homem-Aranha. Disse até que seria acompanhado por guarda-costas na sessão de autógrafos da Amazing Spider-Man #700, em Nova York, no dia 26. O desfecho da série, na qual o Aranha entregaria o posto de Amigo da Vizinhança para outro personagem, era o motivo do mistério.

O problema é que a brincadeira ficou séria. Após o vazamento e as críticas negativas com relação à suposta morte de Peter Parker e a substituição por Otto Octavius (Doutor Octopus), Slott já recebeu até ameaças de morte pelo Twitter.

"Há informes de ameaças de morte e de agressão. Insultos e vulgaridades serão bloqueados. Críticas, não. Comporte-se. Obrigado", escreveu, em sua conta no Twitter. “Obrigado a todos pelas palavras de suporte hoje”. 

Dan Slott travou uma discussão calorosa com @DanSiott, paródia de sua conta. “Suponho que pedir educadamente para parar não ajudou. Esses têm sido dias duros, @DanSiott. Acha que pode ser legal e fechar a loja?”, disparou o autor. Vários leitores manifestaram-se a favor e contra o criador da AMZ #700.

Na história, Peter e Otto Octavius (Doutor Octopus, vilão histórico que aparece no filme Homem-Aranha 2) estão com os corpos trocados, desde a edição #699. De acordo com os spoilers que circulam na internet, escritos por fãs e críticos que dizem ter lido a revista vazada, Peter morre. No céu, encontra Gwen Stacy, os pais e tio Ben, que o convence a tentar lutar mais uma vez contra Otto Octavius.

Além da polêmica história de 52 páginas assinada por Dan Slott e o ilustrador mexicano Humerto Ramos, Amazing Spider-Man #700 reúne uma de 16 páginas, por DeMatteis e Camuncoli, outra menor, de 8 páginas, por Van Meter e Buscema, e vários extras. A revista custa US$ 7,99. Comic shops solicitaram 250 mil exemplares da ASM #700, de acordo com o site Bleending Cool.

Fonte: Diário de PE 

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Michael, nós ainda temos medo



Corra até o YouTube e procure uma apresentação do Jackson 5 cantando seu primeiro sucesso, “I want you back”, num programa de auditório em 1971. Michael Jackson tem 13 anos, é baixinho, magrinho, e evita encarar a plateia. Seu olhar é voltado a algum ponto fora do nosso campo de visão. Os outros quatro estão ao fundo, fingem tocar seus instrumentos, e a câmera só se volta para eles por complacência. A estrela é a criança que, resguardada por seu olhar vazio, compreende cada palavra de uma letra estranhamente adulta sobre o fim de um relacionamento.

No finalzinho do vídeo, Michael abre os braços e grita “I was blind to I let you go”. “Eu estava cego quando lhe deixei partir”. O auditório urra. Como alguém tão jovem soube digerir um sentimento que parecia estar além da sua faixa etária? Aos 13 anos, ele podia não ter vivido um trauma amoroso, ainda que o verbo da perda possa ser conjugado por pessoas de todas as idades. Foi o primeiro dos muitos sustos que o cantor nos deu ao lon­go da carreira. Uma carreira marcada por dois medos: o nosso e o dele.

Trinta anos depois, os fatos em torno de “Thriller” permanecem assustadores: o disco mais vendido da história; o irreproduzível passo de moonwalking; a mudança progressiva de cor; nossas ambíguas distância e proximidade em relação ao álbum (Michael, faz 30 anos!). E, claro, seu repertório. Produzido por Quincy Jones, “Thriller” virou sinônimo de perfeição pop, ainda que hoje a palavra perfeição se esvazie na rapidez das redes sociais. Estão lá a marcação tribal de “I wanna be started something”, o duelo afetivo de “The girl is mine”, o abandono esperançoso de “Human nature” e o baixo com som de coração mumificado de “Billie Jean”. Em menos de uma hora de audição, tudo o que a música popular sonhou em ser para continuar envergando o adjetivo “popular” é reproduzido.

O susto estava também no vídeo da canção título: Michael comandava um grupo de zumbis quando mal compreendíamos o que era um videoclipe. A perfeição de “Thriller” assustou uma década, os anos 1980, que se esmerava no brilhantismo dos seus penteados, no jogo calculado das suas estrelas de sorrisos brancos e no consumo infinito. Se ser ocidental, homem e branco guiavam o caminho até o paraíso, como todos esse imaginário poderia estar tão bem representado num só cantor, que ainda por cima acreditava ser fácil “caminhar sobre a lua”? Michael, deu medo. Michael, 30 anos depois, ainda dá medo.

Com o passar dos anos, nosso susto deixou de ser a sua música perfeita e migrou para a personalidade do artista. Houve o medo do homem que dormia com crianças, que vivia numa terra encantada e que teimava em ser o garoto de 13 anos de voz aguda que permanecia olhando para algum lugar fora do nosso campo de visão. Quem evita nosso olhar, sempre nos assusta. E medo é fascínio.
Assustados, deixamos de olhar Michael nas últimas duas décadas. Preferimos nos distrair com seus imitadores, acreditar no tabloide ambulante que ele se tornou e até baixávamos o som ao mínimo sinal da sua música! Quando o cantor faleceu em 2009, o me­­do parecia, enfim, ter arrefecido. Morto, Mi­chael parecia sob controle: não mais pode­ria se mexer, nem se aproximar ou se afastar de nós. Voltamos a aumentar sua música, a olhar suas fotos, a rever seus vídeos... Es­tá­­vamos, assim como ele, num lugar seguro.

No entanto, lembrar a efeméride de “Thriller” em 2012 permanece assustador: dificilmente outra criança saberá compreender tão bem (publicamente) uma perda irrespondível como ele fez em “I want you back”, ninguém venderá tantos discos (quase não existem mais discos) ou algum outro dançarino nos perturbará com a ilusão de que é simples caminhar sobre a lua.

SAIBA MAIS

- “Thriller” continua sendo o álbum mais vendido de todos os tempos. No Brasil, ele ainda é o disco internacional de maior sucesso comercial, com vendagem de mais de 1,2 milhões de cópias

- O álbum conquistou um recorde de sete prêmios Grammy em sua edição de 1984

- O disco ficou na vigésima posição da lista dos “500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos” feita pela revista Rolling Stone em 2003

- O videoclipe de “Thriller” foi preservado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos por ser considerado “culturalmente significativo”

- Quincy Jones, produtor do disco, já havia trabalhado com Michael Jackson em seu disco anterior, “Off The Wall”, também sucesso de crítica e público

- Em 2008, foi lançada uma edição especial dos 25 anos do álbum com nova capa holográfica, além de remixes com participações de Fergie, Akon, Will.I.Am e Kanye West.

Fonte: Folha de PE

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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Preços de TV por assinatura devem cair



O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou que os preços no segmento de TV por assinatura devem passar por ajustes com o lançamento de serviços como o iniciado nesta segunda-feira pela Oi, que oferece combinações de banda larga de alta velocidade. Para ele, o segmento deve passar agora por um período de maior competitividade.

O presidente da Oi, Francisco Valim, também aposta em mais concorrência. "Para o setor de telecomunicações, guerra de preço é pleonasmo", disse em tom de brincadeira.

O ministro reiterou o compromisso do governo de lançar em 2013 um plano de universalização de internet no país. Em sua opinião, o lançamento de mais TV por assinatura via internet deve facilitar esse trabalho. O serviço de TV por assinatura da Oi vai começar a ser comercializado na Barra e na zona sul do Rio de Janeiro.

Internet 3G - Paulo Bernardo aproveitou o evento de lançamento da Oi para traçar metas para o crescimento do mercado de banda larga. Segundo ele, haverá um avanço de mais de 70% no usuários de 3G somente neste ano. Bernardo afirmou que a demanda continua muito aquecida e o serviço, ainda "congestionado'. O ministro voltou a reclamar que as empresas de telecom não conseguiram prever o atual ritmo de expansão do setor, o que se traduziu em investimentos menores do que o necessário para atender a procura.

Paulo Bernardo lembra, no entanto, que o volume de investimentos vem crescendo no segmento. Em 2011, o total investido chegou a 21,7 bilhões de reais, volume acima da média de 17 bilhões de reais dos últimos dez anos. Para este ano, a cifra de ultrapassar 24 bilhões de reais.

O ministro reforçou o coro do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, de que o serviço de banda larga em celular ainda deixa a desejar. Em julho, a Anatel suspendeu por 11 dias a venda de chips da TIM, Oi e a Claro.

Apesar de ainda enxergar deficiências, Bernardo ressalta que já é possível verificar avanços no serviço prestados pelas operadoras. Segundo o ministro, a entrada em operação da tecnologia 4G deve desafogar um pouco a rede 3G. Isso porque os primeiros clientes a migrar para o 4G são os que mais utilizam dados.

Fonte: Veja

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Capcom libera Street Fighter X Mega Man



Comemorando os 25 anos de duas de suas maiores franquias, a Capcom resolveu presentear os fãs de Mega Man e Street Fighter com um novo game aos moldes dos antigos jogos do robozinho azul no Nintendo 8 bits – o conhecido NES ou “Nintendinho”. Em Street Fighter X Mega Man, o garoto robô deve percorrer as tradicionais e difíceis fases para encontrar no final seu respectivo chefe, que desta vez será algum personagem clássico de Street Fighter, como Ryu, Chun Li, Blanka e Dalshim.

O game foi liberado gratuitamente para computadores nesta segunda-feira (17), data exata do aniversário de 25 anos de lançamento do primeiro Mega Man. O jogo foi o resultado de um concurso que comemoração da franquia e foi desenvolvido pelos vencedores, Seow Zong Hui (programador) e Luze Esquivel (trilha sonora). A Capcom apoiou e ajudou no desenvolvimento do game

Street Fighter X Mega Man pode ser baixado pelo site www.capcom-unity.com/mega_man.

Fonte: Folha de PE

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Um dia dedicado a Clarice Lispector



No próximo sábado (15) a Livraria Jaqueira presta uma homenagem à escritora Clarice Lispector. Intitulada a “Hora de Clarice” a programação que acontece durante todo o dia, começa às 09h, aberto ao público. O evento contará com palestra da escritora Fátima Quintas, atual presidente da Academia Pernambucana de Letras, haverá mesa redonda, debates, leitura de crônicas e contos da autora homenageada.

9h/10h – Abertura (exibição de vídeos sobre Clarice Lispector no saguão do café) 
11h – Palestra de Fátima Quintas
12h/14h – intervalo para o almoço
14h/15h30 – Mesa redonda sobre Clarice Lispector (prováveis participantes: Pedro Gabriel, Yvette Altino e André Resende como mediador) 
17h/19h – Hora de Clarice no Café com filosofia: leitura de crônicas e fragmentos de contos da autora


Serviço:
“Hora de Clarice”
Livraria Jaqueira (Rua Antenor Navarro, 138 )
13 de dezembro, às 17h 
Telefone: 81-3265.9455

Fonte: Leia Já

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