Joaquim Nabuco: História à espera de pernambucanos
Em comemoração ao Ano Nacional Joaquim Nabuco, o Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), irá disponibilizar na internet as correspondências ativa e passiva do abolicionista. Além destes textos, o centro preserva obras de autoria do pensador político e material de sua biblioteca pessoal. O caráter raro desse acervo atrai, contudo, mais pesquisadores estrangeiros e de outros estados brasileiros do que estudiosos locais. “É importante que pesquisadores pernambucanos se interessem pelo arquivo de Nabuco, pois o seu pensamento é atual e toca em problemas sociais que o Brasil ainda não conseguiu resolver, como a reforma agrária e o trabalho escravo”, salienta Albertina Malta, coordenadora geral do Cehibra.
Segundo Carlos Ramos, coordenador do Centro, a intenção é divulgar a produção do intelectual também entre o público jovem: “Um dos nossos projetos é a realização de exposição itinerante em escolas da rede pública das principais cidades pernambucanas”. O espaço oferece uma estrutura de qualidade para a realização de pesquisas. Recém-reformado, o prédio instalado no campus Apipucos da Fundaj acomoda um acervo conservado e climatizado.
Entre as peças raras, cartas do político trocadas com José Mariano Carneiro da Cunha, André Rebouças e José do Patrocínio sobre a campanha abolicionista. O visitante pode ainda ter acesso a textos jornalísticos de Nabuco como correspondente em Londres pelo jornal uruguaio La Razón e pelo Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Personalidade prolífica, Nabuco também nos legou seus discursos como político, diplomata e jurista.
A preocupação dele em preservar seus escritos era tão pronunciada que Nabuco chegou a solicitar à sua grande paixão, Eufrásia Teixeira Leite, de quem foi noivo, a devolução das correspondências que lhe escrevera. Pedia, inclusive, cartas a parentes de amigos já falecidos. Das correspondências, destaque para uma datada de 1907, na qual Nabuco fala da importância do seu arquivo para o futuro: “O meu archivo será interessante daqui a annos e quem quer que o esmerilhe as separará e as dará à luz (frase original)”.
Fonte: Folha de PE
Segundo Carlos Ramos, coordenador do Centro, a intenção é divulgar a produção do intelectual também entre o público jovem: “Um dos nossos projetos é a realização de exposição itinerante em escolas da rede pública das principais cidades pernambucanas”. O espaço oferece uma estrutura de qualidade para a realização de pesquisas. Recém-reformado, o prédio instalado no campus Apipucos da Fundaj acomoda um acervo conservado e climatizado.
Entre as peças raras, cartas do político trocadas com José Mariano Carneiro da Cunha, André Rebouças e José do Patrocínio sobre a campanha abolicionista. O visitante pode ainda ter acesso a textos jornalísticos de Nabuco como correspondente em Londres pelo jornal uruguaio La Razón e pelo Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Personalidade prolífica, Nabuco também nos legou seus discursos como político, diplomata e jurista.
A preocupação dele em preservar seus escritos era tão pronunciada que Nabuco chegou a solicitar à sua grande paixão, Eufrásia Teixeira Leite, de quem foi noivo, a devolução das correspondências que lhe escrevera. Pedia, inclusive, cartas a parentes de amigos já falecidos. Das correspondências, destaque para uma datada de 1907, na qual Nabuco fala da importância do seu arquivo para o futuro: “O meu archivo será interessante daqui a annos e quem quer que o esmerilhe as separará e as dará à luz (frase original)”.
Fonte: Folha de PE
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário