quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Aborto e eleições – II


Não é o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a condenação ao controle da natalidade, ao homossexualismo, somente para citar temas, mas o provável grande adversário do Vaticano seja o ressurgimento da Teologia da Libertação, temporariamente, quem sabe, no index da Igreja Católica e presente, também, em outras confissões religiosas.

O Papa Bento XVI defende em documento publicado em 2007 a volta ao sagrado, sugerindo que o latim seja reintroduzido, assim como o canto gregoriano. A Exortação Apostólica, divulgada naquele ano pelo Sumo Pontífice, sob a denominação de “Sacramentum Caritatis” implica numa exaltação à Eucaristia, observa José de Souza Martins, autoridade em assuntos do Vaticano, embora nem todos os católicos concordem com os termos do documento de autoria de Bento XVI.

O trabalho é um firme convite aos discípulos do Catolicismo, conclamando-os a novo impulso e fervor eucarístico, centrando-se no sacramento da Eucaristia e favorável ao retorno dos ritos do sagrado. Aparentemente, muitos poderiam qualificar o texto de conservador, porém amplos setores identificam um sentimento papal de pós-modernidade, mesmo que critique “os segundos casamentos”, por exemplo.

Se abandonarmos as reflexões do Vaticano, para ingressarmos no campo da ciência, é possível detectar que para inúmeros cientistas o aborto nem sempre deve ser considerado um crime. Afora, os duas situações permitidas por lei (estupro ou risco de morte à gestante), existe um terceira caracterizada pela constatação de gravidez anencefálica (“ausência de cérebro”), que torna o feto incompatível com a vida extra-uterina, sendo necessária autorização do Poder Judiciário para a interrupção do processo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que o Brasil é o quarto país do mundo em partos de anencefálicos, figurando atrás do México, Chile e Paraguai.

Como observamos ontem, divergindo de o debate eleitoral versar durante bom tempo sobre o aborto, por considerá-lo tema de relevância acima de questões transitórias como as eleições, faz-se necessário aprofundar o debate em que a ciência participe e opine, a fim de que, seja qual for a conclusão final, o aborto seja tratado com a seriedade que merece, exatamente porque se situa no plano da preservação da vida humana, dimensão bastante superior à discussão de questiúnculas de ordem político-eleitoral passageiras.

Fonte: Folha de PE

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eleições e aborto – I


É compreensível e natural que o segundo turno das eleições presidenciais assuma uma conotação radical, como já se verifica. Mas, ao mesmo tempo, um tema utilizado pelo candidato das oposições, José Serra, parece-nos estar deslocado de uma campanha política. Estamos nos referindo à insistência como ele tenta caracterizar sua opositora como possuidora de duas opiniões contraditórias: favorável, no passado recente, e contrária como diz que a candidata, agora.

A questão, a nosso ver, tratada em termos político-eleitorais assume uma face obscurantista, por se tratar de um tema tão controvertido e de grande amplitude, inclusive entre a hierarquia e setores religiosos, além de científicos. Há outros assuntos mais importantes, merecedores de crítica ao governo do presidente Lula, do que a ênfase dedicada ao aborto, por mais diversos que sejam e, por isso mesmo, a ser debatido seus mais diversos ângulos fora do cenário eleitoral, consequentemente mais adequados.

Em novembro de 2008, apesar de a Constituição Federal definir o Brasil como um Estado laico, que alguns teóricos separam do conceito de nação, o presidente Lula assinou um acordo diplomático com a Santa Sé, que não fere o princípio da laicidade presente na nossa Carta Magna. É um documento administrativo sobre situações vigentes em nosso país, sem desconsiderar as demais confissões.

Para Regina Jurkewicz, doutora em ciências da religião e coordenadora da organização não-governamental “Católicas pelo Direito de Decidir”, e que trabalha com um grupo de educação religiosa, cruzando o discurso teológico com as aspectos da sexualidade. Reprodução, aborto e homossexualidade são alguns deles, contrapondo-se a diversas iniciativas do atual governo, a exemplo de campanhas para o controle da natalidade, de doenças sexualmente transmissíveis e da liberdade de escolha da sexualidade, pontos que não são acolhidos pela totalidade do Catolicismo, como reconhece Regina Kurkewicksli.

Vai mais além, e cita Santo Tomás de Aquino (1225/1274), para quem o feto só recebia a alma , quando do sexo masculino aos, aos 40 dias de vida, e aos 80 se fosse menina. Era o chamado processo de “hominização”, que somente viria a ser condenado pelo Vaticano depois de mais mil anos decorridos. Amanhã, abordaremos outros tópicos do assunto, cuja relevância é indiscutível.

Fonte: Folha de PE

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Loja de Esposas


Posteriormente, abriu uma loja do outro lado da rua, a Loja de Esposas, também com seis andares e idêntico regulamento para os compradores masculinos.

No 1º andar, mulheres que adoram fazer sexo.

No 2º andar, mulheres que adoram fazer sexo e são muito bonitas.

Os andares 3, 4, 5 e 6 nunca foram visitados.


Recebi por e-mail.

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Loja de Maridos


Foi inaugurada em New York , The Husband Store, uma nova e incrível loja, onde as damas vão escolher um marido..
Na entrada, as clientes recebem instruções de como a loja funciona:
Você pode visitar a loja APENAS UMA VEZ!
São seis andares e os atributos dos maridos à venda melhoram à medida que você sobe os andares.
Mas há uma restrição: pode comprar o marido de sua escolha em um andar ou subir mais um.

MAS NÃO PODE DESCER, a não ser para sair da loja, diretamente para a rua.

Assim, uma dama foi até a loja para escolher um marido.

No primeiro andar, um cartaz na porta:
Andar 1 - Aqui todos os homens têm bons empregos.

Não se contentando, subiu mais um andar...

No segundo andar, o cartaz dizia:
Andar 2 - Aqui os homens têm bons empregos e adoram crianças.

No terceiro andar, o aviso dizia:
Andar 3 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças são todos bonitões.
?Uau!?, ela disse, mas foi tentada e subiu mais um andar.

No andar seguinte, o aviso:
Andar 4 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitos e adoram ajudar nos trabalhos domésticos.
?Ai, meu Deus?, disse a mulher, mas continuou subindo.

No andar seguinte, o aviso:
Andar 5 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitões, adoram ajudar nos trabalhos domésticos, e ainda são extremamente românticos.

Ela insistiu, subiu até o 6º andar e encontrou o seguinte aviso:

Andar 6 - Você é a visitante número 31.456.012 neste andar.
Não existem homens à venda aqui.
Este andar existe apenas para provar que as mulheres são impossíveis de agradar.

Obrigado por visitar a Loja de Maridos.

Recebi por e-mail.

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eleitor tem 60 dias para justificar a ausência no 1º turno das eleições


Os eleitores que não votaram no dia 3 de outubro, no primeiro turno das eleições, e ainda não justificaram a ausência, têm até o dia 2 de dezembro para regularizarem a situação com a Justiça Eleitoral.

Imprima aqui o seu requerimento de justificativa eleitoral

Quem não formalizou a justificativa do voto no dia da eleição, deve comparecer ao seu cartório eleitoral, no prazo de 60 dias a contar da data da eleição, munido dos documentos que comprovem o motivo da ausência.

Nesse caso, o eleitor preencherá no cartório um requerimento dirigido ao juiz e aguardará a resposta. O prazo de 60 dias é contado a partir de cada turno. Dessa forma, os prazos de justificativa são diferentes para os dois turnos.

A ausência no primeiro turno (3 de outubro) pode ser justificada até o dia 2 de dezembro. A falta no segundo turno (31 de outubro) tem prazo de justificativa até 30 de dezembro. Vale ressaltar que o eleitor que não compareceu e não justificou o voto no dia 3 de outubro poderá votar normalmente no segundo turno, no dia 31 de outubro.

Entretanto, de acordo com o código eleitoral, o cidadão que estiver em situação irregular com a Justiça Eleitoral fica impedido, entre outras coisas, de tirar passaporte, inscrever-se em concurso público, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e obter certidão de quitação eleitoral.

Além disso, o cidadão que não vota, não justifica a ausência ou não tem a justificativa aceita por um juiz eleitoral, fica sujeito a uma multa, que pode variar entre R$ 1, 06 a R$ 3,51. O juiz, no entanto, poderá aumentar em até 10 vezes o valor, quando considerar a punição ineficaz, devido à situação econômica do infrator. O eleitor que deixa de votar em 3 turnos consecutivos tem o seu título cancelado.

Fonte: G1

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