segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Elvis Presley não morreu (33 anos de ausência física)


Há uma forte tendência das pessoas fazerem comparações destrutivas e procurarem o defeito disso ou daquilo, desse ou daquele. É preciso aprender que julgamento de valor pressupõe conhecimento de valor, razão, senso crítico e imparcialidade. Julgar o valor de Elvis Presley é “dificilmente fácil”. Ele é bom demais para ser julgado no vácuo, e não é tão simples a ponto de não merecer um julgamento honesto. Não se julga Elvis pela lente da discriminação, do branco e do negro.

Ele foi duplamente discriminado. Não se julga Elvis por ele ter seu próprio estilo, tão contagiante e inovador. Foi alvo de um falso estilo de julgar. Não é sua religião que determina seu valor. Apesar da intensa fé que possuía. Não se julga por ele não ter frequentado diariamente o lado interno das igrejas, depois da fama. Esquece-se que Deus está em toda parte, inclusive dentro de nossos corações. Elvis não queria ser o centro das atenções.

Deus é que é o centro.

Não se julga Elvis por ele estar sempre no auge, se era ele que se abaixava dos palcos e na vida, praticando amor ao próximo e valorizando a vida. Elvis deixava a fama para aqueles que o cercavam. Não se julga Elvis pelo irmão gêmeo que nasceu morto, pela mãe que tanto amava, pelo filho maravilhoso que fora, pela esposa que o deixara e por ter nascido numa família muito pobre.

Mas, se Deus concedeu aquela voz singular, sua beleza física, interior e espiritual, é preciso repensar a crítica. É preciso conhecer melhor Deus, e saber que foi Ele que nos concedeu também a arte de fazer uma crítica justa, observando o lado bom das coisas. Elvis viajou fisicamente. Aqui estamos para provar que ele ainda existe. A morte só existe para os esquecidos.

Não importa se você está no meio da multidão, se sua família é enorme, se você é famoso, se seu cargo na empresa é alto e também sua conta bancária. Você pode estar se sentindo só, muito só. Você se sente esquecido. E você se sente vivo?

Bartolomeu Pinheiro

Fonte: Folha de PE

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