Saiba o que são e como agem as 'drogas virtuais'
As drogas virtuais, ou i-doses, foram lançadas em 2007, mas continuam desconhecidas da maioria dos internautas e geram discussões entre os que experimentaram a experiência. Legalizada, a 'substância virtual' na realidade é um arquivo de som vendido em sites da internet (ou baixado de graça em sites piratas) que promete efeitos psíquicos similares aos das drogas reais.
O método vem de 1839, quando o físico e meteorologista alemão Heinrich Wilhelm Dove descobriu que, uma vez exposto a duas frequências diferentes, o cérebro criaria uma terceira para dar equilíbrio. O modelo já era adotado em sessões de meditação e músicas de relaxamento.
O site I-doser vende sons que prometem efeitos específicos: relaxamento, alucinógeno, eufórico. As doses variam muito de preço, mas as mais conhecidas são Gate of Hades e Hand of God.
A blogueira Ana Paula Pereira usou, mas afirma que não sentiu nenhum efeito perceptível. "Além de uma leve dor de cabeça, não notei nenhum estado alterado de consciência. Acredito que o fato de ouvir o som sem acreditar que pudesse fazer qualquer efeito também influenciou".
É justamente o efeito 'placebo' que gera debate entre psicólogos. Não existe nenhuma pesquisa científica que comprova o método e a maioria dos especialistas na área acredita que a crença de que se está entrando numa 'viagem' possa provocar algum efeito no usuário.
A relação entre o usuário e as e-drugs também é diferente das drogas ilícitas. Pesquisas mostram que não existe dependência física, nem risco no uso dos sons.
Fonte:Renan Rodrigues, especial para o Click21
O método vem de 1839, quando o físico e meteorologista alemão Heinrich Wilhelm Dove descobriu que, uma vez exposto a duas frequências diferentes, o cérebro criaria uma terceira para dar equilíbrio. O modelo já era adotado em sessões de meditação e músicas de relaxamento.
O site I-doser vende sons que prometem efeitos específicos: relaxamento, alucinógeno, eufórico. As doses variam muito de preço, mas as mais conhecidas são Gate of Hades e Hand of God.
A blogueira Ana Paula Pereira usou, mas afirma que não sentiu nenhum efeito perceptível. "Além de uma leve dor de cabeça, não notei nenhum estado alterado de consciência. Acredito que o fato de ouvir o som sem acreditar que pudesse fazer qualquer efeito também influenciou".
É justamente o efeito 'placebo' que gera debate entre psicólogos. Não existe nenhuma pesquisa científica que comprova o método e a maioria dos especialistas na área acredita que a crença de que se está entrando numa 'viagem' possa provocar algum efeito no usuário.
A relação entre o usuário e as e-drugs também é diferente das drogas ilícitas. Pesquisas mostram que não existe dependência física, nem risco no uso dos sons.
Fonte:Renan Rodrigues, especial para o Click21
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