Um convite à liberdade
Você sabe o que o Banco do Brasil, a Eletroshopping, a Associação Brasil América (ABA), a BBC de Londres, a Nasa e dezenas de outras empresas, entidades e órgãos de governos dos mais variados países têm em comum? Todos utilizam software livre em suas instituições, seja para diminuir o custo com a compra e a manutenção de programas proprietários (como Windows, Word e Excel) ou para garantir mais segurança aos negócios. Melhor: gastando menos ou quase nada. É por isso que milhares de companhias ao redor do mundo deverão usar este tipo de sistema para economizar em tempos de crise.
Ao invés de comprar aplicativos caros e que precisam de atualizações periódicas, as empresas preferem apostar em tecnologias livres - que podem ser encontradas gratuitamente na internet e que permitem alterações. Para os grandes distribuidoras destes aplicativos, como a Novell, as soluções livres ou de código aberto deverão ser o caminho natural nos próximos meses.
Segundo pesquisa do IDC, mais da metade das 300 grandes empresas entrevistadas no mundo já pensa em usar este tipo de sistema operacional e poupar. "À medida que os clientes se esforçam para cortar custos e agregar valor nesse cenário econômico difícil, a adoção do Linux será acelerada", afirma o vice-presidente sênior para soluções de plataforma aberta da Novell, Markus Rex.
No início do ano passado, a BBC de Londres migrou toda a sua produção de TV para Linux - aumentando a velocidade na gravação de fitas e na geração de conteúdos para a rede televisiva. A Nasa também utiliza soluções deste tipo para correio e para outros setores de segurança. Enquanto empresas de diferentes portes, como a montadora Ford e as lojas Renner, a Eletroshopping e pequenas firmas de camisaria em Cabrobó já pensam em soluções deste tipo.
"Usamos ferramentas livres há cerca de 10 anos. Pelo menos 80% de nossas máquinas usam Linux e isso já gerou uma economia gigantesca em licenças e em aquisições", exemplifica o diretor de tecnologia da Eletroshopping, Geison Farias.
Misto - Migrar para o software livre não quer dizer, contudo, mudanças radicais. Os empresários podem optar por utilizar sistemas mistos. Isto significa adaptar os aplicativos já utilizados para funcionar em conjunto com os programas livres e vice-versa. "É assim que trabalhamos na Associação Brasil América (ABA). Não queríamos gastar tempo e dinheiro inventando a roda e também não precisávamos gastar dinheiro com tudo o que utilizamos. Assim, compramos parte dos nossos softwares e desenvolvemos a outra parte com ajuda de softwares abertos", conta a gerente de tecnologia da ABA, Ana Flávia Ferraz.
Os governos federal, estadual e municipal também adotaram estas ferramentas como primeira opção dentro dos órgãos públicos. Aqui no estado, através da Agência de Tecnologia (ATI) e da Empresa Municipal de Informática - Recife (Emprel), são implementadas soluções sem ter que pagar royalties ou atualizações. "Mantemos um programa permanente para acabar com a resistência contra o software livre e popularizar estas ferramentas", diz o presidente da ATI, Joaquim Costa.
Saiba mais
Software livre é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído, com algumas restrições, por qualquer pessoa ou empresa. Com isso, seu uso não depende de um fornecedor único, o que permite aos usuários contratarem desenvolvedores para adequar os sistemas às necessidades de quem está pagando por ele. Uma empresa de línguas, por exemplo, pode adaptar o gerenciamento de aulas; um shopping pode controlar as vendas; e uma loja de roupas pode ficar de olho nos estoques de forma mais eficiente.
Thiago Marinho
Fonte: Diario de PE
Ao invés de comprar aplicativos caros e que precisam de atualizações periódicas, as empresas preferem apostar em tecnologias livres - que podem ser encontradas gratuitamente na internet e que permitem alterações. Para os grandes distribuidoras destes aplicativos, como a Novell, as soluções livres ou de código aberto deverão ser o caminho natural nos próximos meses.
Segundo pesquisa do IDC, mais da metade das 300 grandes empresas entrevistadas no mundo já pensa em usar este tipo de sistema operacional e poupar. "À medida que os clientes se esforçam para cortar custos e agregar valor nesse cenário econômico difícil, a adoção do Linux será acelerada", afirma o vice-presidente sênior para soluções de plataforma aberta da Novell, Markus Rex.
No início do ano passado, a BBC de Londres migrou toda a sua produção de TV para Linux - aumentando a velocidade na gravação de fitas e na geração de conteúdos para a rede televisiva. A Nasa também utiliza soluções deste tipo para correio e para outros setores de segurança. Enquanto empresas de diferentes portes, como a montadora Ford e as lojas Renner, a Eletroshopping e pequenas firmas de camisaria em Cabrobó já pensam em soluções deste tipo.
"Usamos ferramentas livres há cerca de 10 anos. Pelo menos 80% de nossas máquinas usam Linux e isso já gerou uma economia gigantesca em licenças e em aquisições", exemplifica o diretor de tecnologia da Eletroshopping, Geison Farias.
Misto - Migrar para o software livre não quer dizer, contudo, mudanças radicais. Os empresários podem optar por utilizar sistemas mistos. Isto significa adaptar os aplicativos já utilizados para funcionar em conjunto com os programas livres e vice-versa. "É assim que trabalhamos na Associação Brasil América (ABA). Não queríamos gastar tempo e dinheiro inventando a roda e também não precisávamos gastar dinheiro com tudo o que utilizamos. Assim, compramos parte dos nossos softwares e desenvolvemos a outra parte com ajuda de softwares abertos", conta a gerente de tecnologia da ABA, Ana Flávia Ferraz.
Os governos federal, estadual e municipal também adotaram estas ferramentas como primeira opção dentro dos órgãos públicos. Aqui no estado, através da Agência de Tecnologia (ATI) e da Empresa Municipal de Informática - Recife (Emprel), são implementadas soluções sem ter que pagar royalties ou atualizações. "Mantemos um programa permanente para acabar com a resistência contra o software livre e popularizar estas ferramentas", diz o presidente da ATI, Joaquim Costa.
Saiba mais
Software livre é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído, com algumas restrições, por qualquer pessoa ou empresa. Com isso, seu uso não depende de um fornecedor único, o que permite aos usuários contratarem desenvolvedores para adequar os sistemas às necessidades de quem está pagando por ele. Uma empresa de línguas, por exemplo, pode adaptar o gerenciamento de aulas; um shopping pode controlar as vendas; e uma loja de roupas pode ficar de olho nos estoques de forma mais eficiente.
Thiago Marinho
Fonte: Diario de PE
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