sábado, 11 de abril de 2009

Sucessos e fracassos da série Street fighter


Os jogos de luta nasceram no final dos anos 70, quase 10 anos antes da série Street fighter. O primeiro game de maior nome e sucesso foi o Boxing, lançado pela Activision para o Atari 2600 em 1980. O game tinha visual pouco elaborado, com os lutadores vistos de cima e controles simples. Quatro anos depois chegava aos arcades o lendário Karate Champ, que inovava na jogabilidade, sem botões e com dois direcionais, um para controlar o personagem e outro para desferir os golpes. Em 1985, a Konami lançou Yie-Ar Kung Fu, que impressionava pela boa qualidade gráfica (para a época).

A Capcom começou então a desenvolver o primeiro Street fighter, lançado em 1987. O jogador escolhia um personagem, entre os dois disponíveis, Ken e Ryu, para enfrentar 10 oponentes, sendo o último considerado o "chefão" do game. Mesmo sem fazer muito sucesso, o primeiro jogo da série introduziu alguns elementos que se tornaram clássicos na franquia até hoje, 22 anos depois: os golpes shouryuken (para frente, meia lua para frente e soco),tatsumaki senpukyaku (meia lua para trás e chute) e, o mais famoso deles, hadouken (meia lua para frente e soco). Para quem não conhece, com a técnica do hadouken o personagem une os punhos para atacar com um tipo de magia, que parece uma bola azul, podendo ser de fogo em alguns casos.

Melhorando o que já estava bom e consertando os pontos negativos, além de investir nos gráficos em duas dimensões (2D), na parte sonora e nos controles, agora com seis botões (três para socos e três para chutes), em 1991 a Capcom lançou Street fighter 2 (SFII) nos fliperamas, considerado o maior jogo de luta de todos os tempos; o maior clássico do gênero já lançado. "Street fighter 2 marcou a minha vida. Eu comecei a jogar nos fliperamas dos shoppings. Porém, só aprendi mesmo a jogar num lugar ao lado do Edifício Maleta. O nível era tão alto que, quando eu voltava ao shopping vencia todo mundo. Cheguei a pagar fichas para os outros me desafiarem", afirma o professor universitário Marcelo Fonseca. "Eu era quase invencível", brinca.

Fonte: Diario de PE

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